"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." Chico Xavier

terça-feira, 15 de maio de 2012

Artesanato - História




A história do artesanato tem início no mundo com a própria história do homem, pois a necessidade de se produzir bens de utilidades e uso rotineiro, e até mesmo adornos, expressou a capacidade criativa e produtiva como forma de trabalho.
Os primeiros artesãos surgiram no período neolítico (6.000 a.C) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer fibras animais e vegetais.
No Brasil, o artesanato também surgiu neste período. Os índios foram os mais antigos artesãos. Eles utilizavam a arte da pintura, usando pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica, sem esquecer a arte plumária como os cocares, tangas e outras peças de vestuário feitos com penas e plumas de aves.
O artesanato pode ser erudito, popular e folclórico, podendo ser manifestado de várias formas como, nas cerâmicas utilitária, funilaria popular, trabalhos em couro e chifre, trançados e tecidos de fibras vegetais e animais (sedenho), fabrico de farinha de mandioca, monjolo de pé de água, engenhocas, instrumentos de música, tintura popular. E também encontram-se nas pinturas e desenhos (primitivos), esculturas, trabalhos em madeiras, pedra guaraná, cera, miolo de pão, massa de açúcar, bijuteria, renda, filé, crochê, papel recortado para enfeite, etc.
O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento de muitas famílias e comunidades. O artesanato faz parte do folclore e revela usos, costumes, tradições e características de cada região.

Tipos de artesanatos brasileiro



Cerâmica e bonecos de barro

A cerâmica (do grego κέραμος — "matéria-prima queimada") é a atividade ou a arte de produção de artefatos cerâmicos. Qualquer classe de material sólido inorgânico, não-metálico que seja submetido a altas temperaturas (aproximadamente 540°C) na manufatura.
As peças de cerâmica mais antigas são conhecidas por arqueólogos foram encontradas na Tchecoslováquia, datando de 24,500 a.C. Outras importante peças cerâmicas foram encontradas no Japão, na área ocupada pela cultura Jomon há cerca de oito mil anos, talvez mais. Peças assim também foram encontradas no Brasil na região da Floresta Amazônica com a mesma idade. São objetos simples. A capacidade da argila de ser moldada quando misturada em proporção correta de água, e de endurecer após a queima, permitiu que ela fosse destinada ao armazenamento de grãos ou líquidos, que evoluíram posteriormente para artigos mais elaborados, com bocais e alças, imagens em relevo, ou com pinturas vivas que possivelmente passaram a ser considerados objetos de decoração. Imagens em cerâmica de figuras humanas ou humanóides, representando possivelmente deuses daquele período também são frequentes. Parte dos artesãos também chegou a usar a argila na construção de casas rudes.
Em outros lugares como na China e no Egito, a cerâmica tem cerca de 5000 anos. Tendo destaque especial o túmulo do imperador Qin Shihuang e seus soldados de terracota.
No Egito, a arte de vidrar é datada em cerca de 3000 anos a.C.. Colares de faianças vidradas aparecem entre as relíquias do 3o. milênio, juntamente com estatuetas e amuletos. O mais velho fragmento de cerâmica vidrada foi feito em policromia, trazendo o nome do rei Mens do Egito.
Outras manifestações importantes na história da cerâmica foram os Babilônicos e os assírios que utilizavam cerâmica com ladrilhos esmaltados em azul, cinza azulado e creme e ainda relevos decorados (século VI a.C.), bem como os persas com sua fabricação de objetos em argila cozida em alto brilho, e das cores obtidas misturando óxidos metálicos, método usado ainda nos nossos dias.


É a arte popular e de artesanato mais desenvolvidas no Brasil e desenvolveu-se em regiões propícias à extração de sua matéria prima - o barro. Nas feiras e mercados do Nordeste, se encontram os bonecos de barro, reconstituindo figuras típicas da região, como os cangaceiros, retirantes, vendedores, músicos e rendeiras.


Renda

A renda é um tecido transparente de malha aberta, fina e delicada, que forma desenhos variados com entrelaçamentos de fios de linho, seda, algodão ou até mesmo de ouro.
É por vezes aplicada como guarnição de vestidos, alfaias e paramentos.
São dois os principais tipos de renda: a renda de bilros e a renda de agulha. Entre outros tipos, incluem-se o crochê (executado com uma agulha) e o frivolité, preparado com naveta, uma espécie de lançadeira, que forma nós com as linhas.



Entalhando a madeira


Entalhe é a arte de cortar ou entalhar a madeira.
A grande variedade disponível de cores da madeira, desde o branco quase tão claro quanto o marfim, até o negro acetinado da castanheira e do ébano, pode ser explorada com resultados formidáveis.
O entalhe é uma arte amplamente conhecida, tendo atualmente sua melhor expressão na África e Oceania. Na Europa pouco sobrou das obras da Antigüidade, mas no final da Idade Média foi grande o florescimento dessa arte. No interior das igrejas medievais, a habilidade dos entalhadores era apresentada nas belíssimas cadeiras de coro, bancos, telas, púlpitos e estantes para leitura.
É o trabalho artesanal com o propósito de dar vida a um determinado desenho , transformando-o em alto relevo. As madeiras mais usadas são as madeiras moles, isto é de mais fácil manuseio com ferramentas cortantes. Usa-se para a confecção do trabalho ferramentas encontradas no mercado, mas muitas outras o artesão precisa fabricar conforme sua necessidade. Dentre as encontradas no mercado estão os jogos de formões compostos por 6 peças, 12 peças, e peças avulsas; são goivas, formões, ferra canto e outras peças. Ao contrário da xilogravura onde é feito um entalhe plano, isto é, um baixo relevo, o alto relevo deve ser bem pronunciado, envelhecido com betume ou extrato de nogueira para formar a pátina, dando assim maior plasticidade ao trabalho.



Cestas e trançados



A Cestaria é entendida como um conjunto de objetos ou utensílios, obtido através de objetos trançados. Ela compreende a técnica de fabricação de cestos e designa a arte de trabalhar fibras. No sentido mais lato como um conjunto de objectos ou utensílios, obtidos através de fibras de origem vegetal. A cestaria envolve também a fabricação de esteiras assim como objectos de revestimento ou cobertura.Neste sentido a cestaria compreende a técnica de fabricação de cestos ou vasilhas de dois tipos fundamentais: o tipo entrelaçado, que engloba os géneros cruzado, encanado, enrolado e torcido, conforme a maneira de dispor as fibras, e o tipo espiral, com ou sem armação de sustentação. Qualquer um dos tipos está muito vulgarizado e obedece mais propriamente às características da fibra a utilizar, do que a um padrão cultural ou de área geográfica. As peças conforme o uso variam em tamanho e forma assim como a técnica de manufactura. São geralmente peças criadas segundo a sua funcionalidade.

Existem muitas fontes sobre a origem da cestaria.
Origem Indígena - na fabricação de cestos para transportar objetos ou para armazenagens de alimentos, com a comercialização, os indídenas passaram a fabricar pulseiras, colares, armadilhas de pescas e muito mais.
Origem nômade - A cestaria teve origem nos povos nômades na procura de soluções do armazenamento e transporte de alimentos e na antiguidade.
Origem Persa - Alguns escudos foram feitos de cestaria utilizados na batalhão Persa dos imortais.
Origem Ibérica - Outros dizem que a Vila de Gonçalo foi o berço da cestaria em Portugal e Espanha.
A cestaria pode ser confeccionada com diversos materiais, como por exemplo: Vime ou varas de salgueiro, Junco, Palha, Cana de Bambú ou da ìndia, Salgueiro, Castanheiro, Cerejeira, Papel.



Artesanato indígena



Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da colonização portuguesa, que iniciou-se no século XVI.
Considerando a grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do trançado e de enfeites no corpo. Mas o ponto alto da arte indígena são os trançados indispensáveis ao transporte de caça, da pesca, de frutas, para a construção do arcabouço e da cobertura da casa e para a confecção de armadilhas.
É mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra. É preciso não esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar biju dos índios xinguanos.

Um comentário:

Debora disse...

essa pessa é muito linda eu tinha uma na minha infancia muito colorida ate hj não encontri igual minha mão fez uma maldade de quebra por axar q isso é coisa maliguina .eu chorei muito hj procuro uma pessa dessa pra compra q seja mais ou menos igual pois na epoca eu tinha 6 anos de idade então não me lembro das cores direito lembro-me de umas plumas rosa ,amarelado como fogo,verde .a pintur era verde, vermelha,amarelo e outras era a coisa mais linda .a crendise e a ignorancia.